Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A reabilitação do Mercado do Bolhão

- Porto -  






Não há muito tempo de visita a Barcelona, entre os muitíssimos locais de interesse visitados houve um que pelo seu aspeto popular e de “romaria” me atraiu, o mercado municipal Sant Josep de La Boqueria, aquele movimento, aquela vida, tanto turista, tanto negócio …
Vem esta lembrança a propósito do que li algures sobre a ideia lançada por alguns comerciantes do mercado municipal do Bolhão, que admitem lançar um peditório a nível europeu, para evitar a ruína deste local, tão emblemático da cidade do Porto.
Se os políticos desta terra, conhecessem La Boqueria, certamente constatariam das grandes potencialidades, de uma das grandes joias da cidade.Depois de recuperado, porque não criar um pequeno circuito turístico que incluiria como ponto principal e de partida, o Bolhão e em seguida toda a zona envolvente conhecida pela quantidade de lojas tradicionais dedicadas a produtos alimentares, chamadas mercearias finas, algumas com fachadas de reconhecido valor arquitetónico, tais como a «Pérola do Bolhão», «Casa Chinesa», e muitas outras, terminando no «Café Magestic», com um bom café à moda do Porto.


Então, não diríamos que em Barcelona se faz e no Porto se organizam grandes seminários e grandes debates …



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Porto cidade de oportunidades

 
Porto cidade antiga.

Pois se até é verdade que foi “daqui que houve nome Portugal!...”

É nobre, cidade capital do trabalho e de gente de cultura.

Cidade cosmopolita e moderna.
 
Cidade de muitas pontes: para a travessia do rio Douro, ao longo dos tempos sucederam-se a Ponte das Barcas, inaugurada em 1806 (já não existe), a Ponte Pênsil ou D. Maria II, inaugurada em 1843 (já não existe), a Ponte Maria Pia, inaugurada em 1877 (desativada), a Ponte Luís I, inaugurada em 1886, a Ponte da Arrábida, inaugurada em 1963, projeto do engenheiro Edgar Cardoso, que seria responsável igualmente pela Ponte de S. João, inaugurada em 1991, a Ponte do Freixo, inaugurada em 1995 e a Ponte do Infante D. Henrique, inaugurada em 2003, são as travessias que unem, ou já uniram, as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.
Nesta cidade, foi realizado o primeiro filme do cinema português, na Rua de Santa Catarina em 1896, por Aurélio Paz dos Reis e chamava-se Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança.
 
Locais a não perder numa visita à cidade
 
O Centro Histórico do Porto, Património Cultural da Humanidade, desde 1996, após a Unesco classificar o local como “de valor universal excecional, testemunho do desenvolvimento de uma cidade europeia que, ao longo dos últimos mil anos, se voltou para o oeste para enriquecer as suas ligações culturais e comerciais".
 
Cidade com o único parque urbano da Europa, com frente marítima.
 
A Sé Catedral, a imponente Sé do Porto, concluída no século XIII.
 
O Palácio da Bolsa, exibindo uma imponente fachada neoclássica, construído no século XIX, cujo motivo de maior atração é o Salão Árabe.

A Torre dos Clérigos, torre sineira de estilo Barroco, concluída em 1763, domina o centro antigo da cidade. É a mais alta do género no país, e os visitantes podem subir os seus 225 degraus para admirar as vistas.

O Museu de Serralves, rodeado por vastos jardins usados para eventos ao ar livre, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves ocupa um moderno edifício projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira.

A Casa da Música, projetada para o evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, a Casa da Música é uma dinâmica e moderna sala de concertos dedicada à criação e celebração da música, edifício criado pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas.




O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e beneficia de uma localização geográfica privilegiada, complementada por uma moderna rede de comunicações e transportes. A riqueza do seu património monumental e artístico, o Vinho do Porto, os vastos espaços dedicados ao lazer e a sua vida cultural convidam a visitar esta cidade contemporânea e criativa, mas que mantém o seu conhecido carácter hospitaleiro. (http://visitporto.travel)

 

sábado, 22 de setembro de 2012

Feira e Festas de S. Miguel 2012

- Cabeceiras de Basto -


 Começou no dia 20 de Setembro, a afamada Feira de S. Miguel de Refojos. A alvorada festiva com salva de morteiros e grupos de Zés Pereiras anunciaram pela manhã, o início desta feira secular, que também é festa e que durante os próximos dez dias converte Cabeceiras de Basto, numa terra cosmopolita e no ponto de encontro desta vasta região.

As ruas engalanadas, o comércio, os divertimentos e um programa de animação diversificado, onde a tradição se cruza com a modernidade, são fatores de atração para diferentes faixas etárias da população e milhares de visitantes.

A abertura do ‘Portal da Feira’ que teve lugar pelas 10h00m, marcou o início destas que também são as Festas do Concelho de Cabeceiras de Basto. A singela iniciativa, que contou com a presença dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal, Engº Joaquim Barreto e Dr. Serafim China Pereira, respetivamente, bem como do Presidente da Junta de Freguesia de Refojos, Francisco Alves e de responsáveis pela Comissão de Festas, entre outros autarcas e centenas de pessoas que, trajando a rigor ou simplesmente associando-se, percorreram as principais ruas da vila, recriando assim uma antiga tradição, onde sobretudo, minhotos e transmontanos, chegavam com os produtos excedentes nesta época de colheitas, para comercializar os seus produtos.

Mantas de barroso, vestuário manufaturado em linho e lã, tamancos, produtos hortícolas e fruta da época, eram alguns dos artigos mais procurados. Chegavam ainda os comerciantes de gado cavalar, que aqui faziam os seus negócios, uso que se manteve ao longo dos tempos, motivo pela qual a feira do gado cavalar consta no programa festivo.

Esta tradicional feira decorre durante a manhã no Parque do Mosteiro, antecedendo as tão apreciadas corridas de cavalos a galope, que habitualmente registam o agrado da população que se junta para apreciar o desempenho dos belos e possantes animais.

De referir que a abertura do Portal da Feira, contou ainda com a presença dos utentes de vários Espaços de Convívio e Lazer do Concelho e dos Bombos da Orada.

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Recorde-se que o programa previsto para os dez dias de festa, envolve não só a população local, como os comerciantes e muitas associações e outras entidades que participam e ajudam a concretizar um cartaz repleto de actividades que anima esta vila cabeceirense durante dez dias.

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No dia 22, sábado, destaque para o passeio equestre pelas ruas da vila e pelas 17h00m, o Encontro de Bombos e Gigantones. A peça musical ‘Lovecats’, organizada pelo Centro de Dança Corpo e Movimento e a atuação do ‘Dour’Orquestra’, ambos no Parque do Mosteiro e o Baile de Outono nos Claustros do Mosteiro encerram o dia.

No dia 23, domingo, destaque para a realização do Cortejo Etnográfico, que a partir das 15h30m, vai percorrer as principais ruas da vila, apresentando carros alegóricos provindos de quase todas as freguesias do concelho, que desta forma apresentam os seus usos e costumes, a sua história, lendas e tradições. À noite, a jornada termina com a atuação da ‘Banda Star’.

No dia 24, 2ª feira, estão previstas várias atividades desportivas no Parque do Mosteiro, espaço que à noite acolhe animação musical com grupos de concertinas e Quadra Musical, a partir das 21h30m.

No dia 25, 3ª feira, destaque para a atuação do grupo musical ‘Quadrângulo’ e no dia 26, 4ª feira, uma popular garraiada. As duas iniciativas estão agendadas para o Parque do Mosteiro, a partir das 21h30m.

No dia 27, 5ª feira, às 17h00m abre ao público a 36ª Agro Basto – Exposição/Feira das Actividades Económicas de Basto. Um certame que tem como cenário o Mercado Municipal e a Praça Arcipreste Francisco Xavier de Almeida Barreto, onde decorre a partir das 21h30m a animação musical com os cantadores ao desafio Irene Pinto de Gaia, Lopes de Travassô e Carvalho de Cucana, no palco da Agro-Basto.

O dia 28, 6ª feira, é dia grande de festa, o programa abre com bombos e gigantones a animar as ruas da vila, seguindo-se, às 10h00m, a feira de gado bovino (raças maronesa, barrosã e minhota) e o concurso pecuário aberto à participação dos distritos de Braga e Vila Real. No final é a vez das espetaculares e sempre concorridas chegas de bois deliciarem o público presente. Estão agendadas para as 15h00m. À noite tem lugar o arraial minhoto com a ‘Ronda das Concertinas’, onde cantadores e populares se juntam, percorrendo e animando as ruas desta vila Cabeceirense, enquanto no palco actuará o cantor popular ’Zé Amaro’. Segue-se uma espetacular sessão de fogo de artifício.

O dia 29, sábado, feriado Municipal, começa às 10h00m com uma sessão solene evocativa do Dia do Município, durante a qual serão entregues vários votos de louvor a cidadãos cabeceirenses cuja ação merece ou mereceu o reconhecimento municipal. Neste dia de S. Miguel, destaque ainda para a missa solene, pelas 11horas e a imponente procissão às 17h00m. O concerto das bandas Cabeceirense e das Caldas das Taipas, terá lugar na Praça da República, às 21h30m. A noite termina com a atuação da Banda Sabor no palco da Agro Basto e a Noite de Estrelas, nos Claustros do Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

A tradicional Feira/Festa de S. Miguel de Refojos, encerra no dia 30, domingo, tradicional dia das trocas, com a transmissão do programa televisivo da TVI ‘Somos Portugal’, a partir de Cabeceiras de Basto. O encontro de Folclore com ‘Os Camponeses de Arosa’ e o Grupo Folclórico de S. Nicolau, no palco da Agro-Basto, encerram o programa festivo 2012.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

25 Anos da Casa de Serralves

- Porto -

A Casa de Serralves comemorou ontem (terça-feira) os 25 anos da sua abertura ao público, no ano de 1987.
Nos primeiros tempos ainda só com a Casa e parte dos jardins a serem visitáveis.


A Casa de Serralves, para além de ser a sede da Fundação, constitui uma extensão importante do Museu de Arte Contemporânea, reservada à apresentação de exposições temporárias.
Originariamente concebida como residência particular, a Casa - exemplar único da arquitetura art déco - e o Parque - inspirado pelos modernistas - foram mandados construir pelo segundo Conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral. Com fachada para a Rua de Serralves e entrada principal pela Avenida Marechal Gomes da Costa, a Casa de Serralves é um exemplar significativo do estilo art déco e foi edificada nas imediações do Porto, entre os anos de 1925 e 1944.
Quer em termos arquitetónicos, quer paisagísticos, a propriedade constitui um todo notável e harmonioso, peça única em Portugal e na Europa. Em 1996, considerando o seu relevante interesse arquitetónico, o património imobiliário de Serralves foi classificado como “Imóvel de Interesse Público”.



A história da Casa de Serralves iniciou-se no início dos anos 20 do século XX depois de Carlos Alberto Cabral (1895-1968), 2º Conde de Vizela, ter herdado a quinta de veraneio da sua família. Homem culto e viajado, tinha uma atração pela modernidade e pela vivência cosmopolita, aspetos que não se conciliavam com o clima cultural e social da cidade do Porto e aos quais não terá sido alheia a educação francesa e inglesa de que havia beneficiado durante a infância.
Em 1923, no mesmo ano em que recebeu a herança, comprou em Biarritz, França, na zona do Plateau do Phare, uma moradia chamada Villa Velleda.


Nesta estância balnear terá apreciado de perto a arquitetura moderna e a moda art déco, tendências que acabariam por influenciar a construção do novo edifício na antiga casa de férias.
Dois anos depois, com o objetivo de mobilar o novo espaço, visitou na companhia do arquiteto José Marques da Silva a Exposition Internationale de Arts Décoratifs et Industriels Modernes em Paris, certame cuja modernidade o deixa fascinado e no qual estabelece contactos com o famoso decorador Jacques-Émile Ruhlmann e seus colaboradores. O projeto e a construção da nova casa iniciaram-se nesse mesmo ano e foram objeto de várias alterações e intervenções.


Numa primeira fase o desenho previa uma adaptação prudente da casa existente na propriedade, mas com exceção da capela de finais do século XIX, cuja estrutura se manteve tendo sido envolvida pela ‘pele’ que à volta dela se construiu, o projeto resultou numa residência construída de raiz.
Participaram na edificação da Casa vários intervenientes mas a sua autoria poderá ser atribuída, com algum cuidado, a Charles Siclis, cuja participação se revelou decisiva na conceção global do projeto, e a José Marques da Silva que o desenvolveu, alterou e executou.



Algumas modificações importantes terão partido do próprio Carlos Alberto Cabral e a intervenção de Jacques-Émile Ruhlmann, e mais tarde de Alfred Porteneuve, seu sobrinho e arquiteto de formação, também obrigou a alterações de modo a harmonizar as relações entre o interior e exterior do edifício. O edifício, entendido enquanto obra coletiva, só seria concluído em 1944, com um atraso considerável devido às dificuldades provocadas pela Guerra Civil Espanhola e pela 2ª Guerra Mundial.

Considerada a obra art déco mais notável de Portugal, ainda que terminada muito depois de o estilo ter tido o seu período áureo, este edifício ultrapassa largamente o edificado no contexto da arquitetura portuguesa da época, ainda dominada pelo gosto oitocentista e pelas orientações beaux-arts e pontuada, raramente, por incursões pela arte nova.Ao lado de Blanche Daubin, com quem se viria a casar no início dos anos 50, o Conde ocuparia definitivamente a casa em 1944. Habitá-la-ia contudo por pouco tempo.

Devido a dificuldades financeiras vendeu-a e ao resto da propriedade, a Delfim Ferreira, conde de Riba d´Ave antes de se estabelecer nos dois últimos andares de um prédio no Porto. O negócio previa contudo uma restrição: a propriedade não podia ser objeto de qualquer transformação. Até aos anos 80 o espaço permaneceria inacessível ao público até que, em 1986, o Estado representado por Teresa Patrício Gouveia, então Secretária de Estado da Cultura, adquire a quinta aos herdeiros de Delfim Ferreira permitindo a sua abertura à cidade.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Feira Medieval 2012

- Lamego -


A edição deste ano da Feira Medieval de Lamego vai abandonar o histórico bairro do Castelo e descer até à zona envolvente da Praça do Comércio onde reunirá o clero, a nobreza, os mestres de ofício e os servos da gleba para fazerem a evocação histórica do comércio e das artes e dos ofícios medievais. Este ano, a viagem ao passado de Lamego destaca a recriação das Cortes de Lamego por D. Afonso Henriques, através da qual o público poderá vivenciar vários episódios da época, enquadrados na moldura de um mercado. Não faltarão, por isso, mercadores e artesãos que vão desenvolver as suas atividades de comércio.

Ao longo de três jornadas, de 1 a 3 de junho, as ruas e ruelas da zona alta da cidade serão palco de “jogos de destreza e perícia”, “reinos de armas e preitos de vassalagem a D. Afonso”, para além de “bailias e folguedos com músicos”. Fiel ao espírito e à época, a Feira Medieval de Lamego quer continuar a cativar o interesse de vários públicos através de uma abordagem interativa sobre as lendas e tradições enraizadas nesta cidade. No primeiro dia, o evento será dedicado às crianças e às escolas, enquanto que no sábado o ponto alto das celebrações ocorrerá com a recriação das Cortes de Lamego. No domingo, ao início da tarde, após a abertura da feira e “fiscalização dos meirinhos e alvazis”, um Cortejo Régio desfilará pelas ruas “com recebimento das várias ordens militares que partem em fossado nas terras de Moirama”.

A realização de torneios de armas e juízos de malfeitores, “desmandos heréticos e possessões malignas” serão outros episódios históricos cuja reconstituição será feita com as personagens da época. Para quem pretende retemperar forças durante tamanha folia também haverá “comeres fartos e beberes frescos nas tabernas da feira”.

Ao apresentar uma programação ampla e bastante apelativa, este evento pretende cumprir duas missões essenciais: fazer a pedagogia dos usos e costumes medievos e expor artesanato nacional e internacional de qualidade. Para além da Praça do Comércio, o espaço ocupado por mercadores e artesãos, muitos dos quais provenientes do Magrebe, será alargado às ruas Marquês de Pombal, Padre Alfredo Pinto Teixeira, das Cortes, Almacave e Nova, para além de um pequeno troço da Av. 5 de outubro. A Câmara Municipal de Lamego apela à compreensão e colaboração dos moradores e comerciantes das zonas envolvidas para que se associem a esta manifestação cultural e respeitem as restrições em relação à circulação e estacionamento automóvel.

Organizada pela Câmara Municipal de Lamego, através do programa VIVERLamego, a realização da Feira Medieval representa um investimento de 36.700 euros, comparticipado em 80% através do QREN.


Fonte: (http://www.cm-lamego.pt/)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Museu de Lamego

O Museu situa-se em pleno centro histórico da cidade de Lamego e está instalado no antigo Paço Episcopal, mandado reconstruir por D. Manuel de Vasconcelos Pereira, Bispo de Lamego entre 1773 e 1786.
O edifício atrai pela sua singela fachada, bem ao sabor do barroco provincial, pouco dado às efusões plásticas então em voga, mas não abdicando de uma equilibrada grandiosidade, compatível com a dignidade eclesial do seu inquilino. O portal setecentista, de uma elegância contida, ostenta no topo o brasão do seu reconstrutor, ladeado por um corpo de janelas sobriamente decoradas, que se prolongam, superiormente, nas varandas com balaústres, ao gosto da época.
D. Francisco José Ribeiro de Vieira e Brito, Bispo de Lamego entre 1901 e 1922, aqui pretendeu instalar um Museu de Arte Sacra, mas a Revolução de 1910 obrigou à suspensão dos trabalhos. No ano seguinte, a Câmara Municipal de Lamego decidia a criação de um Museu Artístico, a partir de do espólio recolhido por este Prelado, o que só veio efetivamente a acontecer em 5 de Abril de 1917, por publicação em Diário do Governo (n.º 53, 1ª Série), com a denominação de Museu de obras de Arte, Arqueologia e Numismática, ainda com a instalação provisória no ex-Paço Episcopal.
 
Texto retirado aqui: http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/museus_palacios/ContentDetail.aspx?id=1108