Porquê Entre DOURO e MINHO ?


Porque, nasci numa cidade duriense das mais bonitas, Lamego. Porque, migrei para a cidade de Gaia, no início da década de 60, onde vivo a minha juventude, e permaneço até hoje. Porque, a partir da década de 90 divido a minha vida, com Cabeceiras de Basto.
É Entre DOURO e MINHO, porque complemento a minha vida com o rural duriense, o rural minhoto e o urbano, do litoral. Será desta grande região, tão diferente entre as suas gentes, mas tão NORTENHAS, que exporei uma das minhas grandes paixões - como amador e autodidacta - a fotografia, bem como escritos sobre esta tão vasta região...

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terça-feira, 15 de abril de 2014

Candidatura Mosteiro de S. Miguel de Refojos a Património Cultural da Humanidade

- Cabeceiras de Basto -

apresentação


Realizou-se no passado dia 4, no Auditório da Casa do Tempo, em Cabeceiras de Basto, a apresentação pública,  aos cabeceirenses e a todos os que gostam de Cabeceiras de Basto, da CANDIDATURA DO MOSTEIRO A PATRIMÓNIO CULTURAL DA HUMANIDADE .


Estiveram presentes como oradores, Frei  Geraldo , monge beneditino, Dr. António Magalhães , ex-presidente da Câmara de Guimarães, actual Presidente da Assembleia  Municipal , Dr. Serafim China Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e Eng. Joaquim Barreto, Presidente da Assembleia Municipal.


Serafim China Pereira  fez a apresentação da Candidatura do Mosteiro de S. Miguel de Refojos a Património Cultural da Humanidade. Falou da ambição dos cabeceirenses em verem incluído na rota do Património Cultural Mundial o «seu Mosteiro», a joia do seu património construído. Outra das preocupações é dar visibilidade a todo o património histórico e cultural  do concelho.


 

Frei Geraldo, um dos maiores estudiosos sobre os Mosteiros Beneditinos em Portugal,  que dissertou sobre o Mosteiro desde a sua fundação até aos dias de hoje e que o considera uma das maiores joias do barroco, com o seu zimbório único nos mosteiros beneditinos, em todo o país.


António Magalhães falou sobre a sua experiência na candidatura e classificação do Centro Histórico de Guimarães, Património Cultural da Humanidade, em 2001. As dificuldades, os pontos negros, os contactos com os vimaranenses, a espera, e colher os frutos. Deu como exemplo o número crescente de turistas que aumenta muito todos os anos. Talvez a rampa de lançamento para a classificação de Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012.

 

Joaquim Barreto, encerrou os trabalhos, mas antes,  breves palavras sobre a existência do Mosteiro, não esquecendo várias individualidades cabeceirenses e não só, que sempre ajudaram a que o Mosteiro e toda a sua envolvente fossem dignas de um dia percorrerem o caminho que agora está começando.

A classificação como Património Cultural da Humanidade é uma enorme conquista para qualquer país, e é o reconhecimento do singular valor cultural e patrimonial que aí se pode encontrar.
Estar classificado como Património Cultural da Humanidade atrai a si uma projeção internacional que pode trazer imensos benefícios socioecónomicos. É uma forma de reconhecimento e valorização que pode atrair muitos visitantes, investidores e fomentar a identidade local e nacional. Assim, podemos afirmar que o Mosteiro é um recurso turístico de extrema importância, para Cabeceiras de Basto, e Portugal.